quarta-feira, 12 de agosto de 2020

A Força do Pensamento

 

As sugestões ganham força, quando são repetidas.

Se alguém deixa de atender uma proposta feita pela primeira vez, ouvindo continuamente a mesma coisa, acaba por ceder.

A convicção é um elemento indispensável ao êxito. Fazei pois o necessário para obtê-la.

Deveis apropriar-vos da arte de escutar. é um dos primeiros atributos da delicadeza. Muitos homens ganham batalhas só devido à qualidade de saberem escutar.

Escutai cada uma das palavras com atenção e compostura, mas defendei-vos de toda impressão;

Se sois de natural exaltado ou se o medo, a inquietação e o infortúnio facilmente tenham ascendente em vós, deveis prestar particular atenção ao capítulo que trata do desenvolvimento do caráter e corrigir-vos dessas faltas.

Cultivai maneiras simples e francas. A maioria dos homens gosta disso.

Sede sério, falando.

Dai apertos de mão sólidos e viris.

Acompanhai esse aperto de mão com um olhar firme.

Cultivai a voz, por maneira a dar-lhe um tom agradável. Evitai, por um lado, uma voz mal distinta, murmurosa, e, por outro lado, um tom ruidoso, áspero.

É um excelente método regular a voz pela do nosso interlocutor,

A voz é de uma importância incontestável. Uma voz branda, frases bem modeladas, garantem um acolhimento favorável e numerosas vitórias ao seu afortunado possuidor. Exprima a vossa voz os sentimentos que quereis comunicar e interprete todos os cambiantes deles. A voz expressiva é um dos mais poderosos instrumentos de sugestão.

O leitor não deve desanimar se algumas das qualidades supramencionadas lhe faltam. Deveis convencer-vos bem da verdade seguinte: todos os dons da natureza podem ser obtidos por vós, se quiserdes dar-vos ao trabalho de estender a mão para os colher.

A vista é um dos meios mais poderosos que a influência pessoal tem ao seu dispor. Cativa a atenção do nosso interlocutor, tornando-o, assim, suscetível em mais elevado grau de receber as nossas sugestões. Além disto, a vista possui ainda a faculdade de implantar a nossa vontade na alma de outrem, com a condição de que esse poder seja exercido por modo racional. Atrai, cativa e encanta o associado ativo, oferecendo-nos o ensejo de falar ao associado acomodatício. É uma arma temível a vista daquele que tem assimilada a ciência da lei do império-mental. Tal pessoa transplanta diretamente as vibrações da sua alma para a alma do seu interlocutor.

É da maior importância principiar toda conversação, encarando a pessoa com quem falais, bem de frente, com um olhar magnético e persistente. Não é necessário fixá-la, mas é preciso que vosso olhar seja constante e firme, dando a impressão de uma grande força de vontade e de concentração.

Isto é muito importante e nunca deve deixar de ser regra. Quando falardes de negócios, sede sempre sério e resoluto, cativai a atenção do vosso homem; se tendes um pedido a fazer, fazei-o clara e dignamente, com os olhos nos dele e querendo interiormente que ele vos conceda o que pretendeis. Fazei tudo o que puderdes para impedir-lhe de olhar para outra parte nesses momentos decisivos.

Deveis manter-vos num estado de alma positivo, quando perceberdes que alguém quer influenciar-vos, e convencer-vos do pensamento de que sois forte e de que estais acima dessa influência.

O olhar geralmente conhecido sob o nome de olhar magnético é a expressão de um fervoroso desejo da alma por meio da vista, cujos nervos e músculos foram desenvolvidos de maneira a poderem fornecer o esforço necessário para expedir um olhar firme, persistente e positivo.

Não deveis contentar-vos com percorrer exercícios, mas experimentá-los continuamente, tomando por alvo as pessoas com as quais tendes negócios, e assegurando-vos bem dos resultados obtidos. Só pelas experiências feitas sobre "tipos viventes" é que podereis aprender a conhecer a fundo o poder do olhar humano.

EXERCÍCIOS

1- Tomai uma folha de papel branco que meça aproximadamente 15 centímetros em quadrado. Traçai nela um círculo, cuja superfície seja, mais ou menos, igual a uma moeda de vinte centavos. Pintai com tinta de escrever este círculo, de modo que se destaque nìtidamente na superfície branca do papel. Colocai ou pregai, depois, esse papel na parede, à altura da vossa vista, estando sentado; colocai uma cadeira no meio do quarto e ponde-vos defronte desse papel.

Fixai serenamente o olhar na marca negra, mas isso com firmeza, sem pestanejar, durante um minuto. Depois de ter deixado repousar a vista um momento, repeti o exercício. Recomeçai cinco vezes.

Deixai agora a cadeira no seu lugar, e suspendei o papel a meio metro de distância, mais ou menos, à direita do seu posto anterior. Sentai-vos, fixai o olhar no lugar da parede que vos fica fronteiro, isto é, onde antes estava o "alvo", virai os olhos para a direita (sem mover a cabeça) e fixai o papel com persistência durante um minuto. Repeti este exercício, colocando o papel A. esquerda em vez de ser à direita, do seu primitivo lugar. Repeti este exercício cinco vezes. Repeti, enfim este exercício durante três dias, e ide prolongando o tempo até dois minutos. Passados três dias, prolongai o tempo até três minutos, e assim sucessivamente, ide prolongando o tempo de um minuto todos os três dias. Pessoas há que adquiriram a faculdade de conservar o olhar fixo sobre um ponto, durante vinte ou trinta minutos, sem pestanejar e sem que os olhos se lhes encham de lágrimas; mas aconselho-vos a que não excedais o limite de um quarto de hora. O homem que sujeita o seu olhar durante um quarto de hora, pode emitir um olhar tão poderoso como aquele que conseguiu submetê-lo por meia hora.

2. - Ponde-vos de pé, o rosto voltado para a parede, à distância de um metro desta. Suspendei o pedaço de papel com a marca negra à altura dos vossos olhos. Pregai o olhar nessa marca e fazei a cabeça descrever um círculo, sem desviar a vista da marca. Como este exercício força os olhos a girar nas suas órbitas, exige naturalmente um esforço considerável dos músculos e nervos. Variai o exercício, voltando a cabeça em direções diferentes. Começai serenamente este exercício e fazei de sorte que não fatigueis os olhos.

IV. - Encostai-vos à parede, olhando-a de frente e dirigi ràpidamente o olhar de um ponto da parede para outro, do alto para baixo, da direita para a esquerda, em ziguezague, em círculos, etc. Parai quando os olhos começarem a fatigar-se. A melhor maneira de terminar este exercício parece-me ser a de fixar um só ponto, o que dará descanso aos olhos, depois do movimento que precedeu. Este exercício tem por fim fortificar os músculos e os nervos óticos.

v. - Quando tiverdes desenvolvido um olhar resoluto, aprendereis a ter nele confiança, persuadindo um dos vossos amigos a que vos permita experimentar nele a força do vosso olhar. Fazei-o colocar uma cadeira, diante de vós; sentai-vos e olhai-o serena, firme-mente e com persistência, recomendando-lhe que vos encare por tanto tempo quanto puder suportar.

"Os pensamentos são coisas". Nestas poucas palavras, exprimiu ele uma verdade cujo poder é tal que, se a humanidade a concebesse plenamente, essa verdade revolucionaria o mundo. O pensamento é uma "coisa" existente, exatamente como as outras coisas materiais. O pensamento não é senão uma forma mais densa do espírito;

A natureza das vibrações do pensamento que projetamos, depende do próprio pensamento. Se os pensamentos tivessem cores, veríamos os nossos pensamentos de receio e de inquietação rastejando pelo solo, como nuvens sombrias e espessas; e os nossos pensamentos alegres, felizes e esperançosos, nossos pensamentos "POSSO" e "QUERO" seriam vi-síveis, misturando-se a nuvens semelhantes e movendo--sé ràpidamente em massas transparentes muito acima das emanações densas e nauseabundas, provenientes de pensamentos de receio, inquietações e de "Não posso".

Qualquer que seja a distância que as ondas dos vossos pensamentos percorram, conservar-se-ão sempre, até certo ponto, em contato convosco e exercerão a sua influência, tanto em vós como nos vossos semelhantes.

criar uma radiação mental que fortaleça o vosso "Êxito".

Se alimentardes pensamentos alegres e felizes, eles atrairão pensamentos similares e sentir-vos-eis mais felizes, mais alegres e mais contentes pelas suas influências combinadas. Isto é rigorosamente verdadeiro,

Os pensamentos de medo e de dúvida pouca força exercem, em comparação com os pensamentos expectantes e cheios de confiança. Mas tomai ânimo, alimentai pensamentos ousados, formai o "Eu posso e quero", e atraireis as ondas de pensamentos similares, congêneres dos vossos, e Estes vos estimularão, vos darão força e vos ajudarão a atingir o vosso fim.

visto que o seu pensamento atrai o pensamento similar e vê um mundo que tem a cor dos vidros dos óculos da sua alma.

No mundo do pensamento, recebereis o que tiverdes dado - e com usura.

Se procederdes assim, intimamente, durante um mês, por exemplo, dareis por uma diferença enorme em tudo, mas principalmente em vós próprio; sentireis toda a força que não vos haveis de arrepender.

Há duas categorias de pensamentos que são particularmente nocivas :o Medo e o Ódio. Estas duas ervas ruins são o pai e a mãe da maior parte das outras. A Inquietação é a filha mais velha do Medo e parece-se muito com ele. A Inveja, a Maledicência e o Furor pertencem à casta que reconhece o Ódio por pai. Exterminai os pais e não tereis que vos ocupar dos descendentes.

outro fenômeno da força atrativa do pensamento.

ela se manifesta nos casos de êxito como resultado do pensamento preciso. as pessoas que conseguem o que desejam o devem às suas vibrações mentais enérgicas

O que é necessário para prosseguir obstinadamente um ideal mental é, antes de tudo, um desejo ardente (não um simples desejo); em seguida, uma fé absoluta no vosso poder de atingir um fim (não apenas uma opinião hesitante), e enfim, a resolução inabalável de ganhar a causa (não apenas um "Podereis muito belamente experimentar", sem nervo e sem vigor).

As qualidades da alma supramencionadas vos farão indubitàvelmente triunfar, se perseverardes; moldarão o caráter, torná-lo-ão próprio para o desempenho das suas funções, visto que o pensamento toma forma em ações; sereis por ela dotado de forças poderosas para influenciar os vossos semelhantes e produzirão ondas de pensamento que atrairão em vosso auxílio outras ondas de pensamento. Se tendes pensamentos de "Não posso", projetais no espaço vibrações que suscitarão nos vossos semelhantes o sentimento de que com efeito não podeis; estas não vos serão de nenhuma utilidade, não terão necessidade alguma de vós. O mundo não se sente atraído para as pessoas "Eu não posso". Esta forma de pensamentos cria circunstâncias que antes repelem do que atraem. O instinto de conservação de si mesmo levará os homens a fugir dos indivíduos com quem tratam.

Criai o pensamento "Posso e quero", e as ondas vibratórias propagar-se-ão alegremente carregadas de mensagens animadoras, o mundo achar-se-á fortemente atraído para vós e os vossos, triunfos hão de seguir-se uns aos outros. Os homens fortes sentirão que entre vós e eles existe uma afinidade secreta e terão gosto em cooperar convosco. Os indivíduos fracos sentirão a vossa força; sentirão a necessidade de vosso auxílio e serão influenciados por vós e por vós atraídos, sem terem consciência disso. Eis um exemplo de faculdade atrativa do pensamento. Experimentai. A faculdade atrativa do pensamento leva muito mais longe o seu raio de influência.

a mesma faculdade do pensamento vos atrairá para as outras pessoas, e achareis, como por instinto, os indivíduos que serão capazes de vos prestar serviços ou de vos auxiliar.

Digo-vos que conseguireis tudo quanto desejardes, se quiserdes reconhecer esta lei.

o vosso triunfo parece depender absolutamente do grau de FE que tendes na força. Uma fé hesitante não oferecerá senão resultados imperfeitos, ao passo que uma fé convicta, firme e acompanhada da convicção de que "tereis o que quiserdes", fará milagres. Conservai essa fé e acompanhai-a de um desejo ardente e triunfareis. "Pedi, e recebereis; batei, e abrir-se-vos-á"; mas acompanhai o pedido e a pancada de uma fé inabalável e de confiança no êxito.

Helen Wilman disse: "Aquele que ousa reconhecer o seu "eu" pode esperar serenamente, porque o destino rápido realizará certamente os seus desejos.»

"esperar serenamente" referem-se, ao estado de alma e exprimem a esperança serena e firme de uma "coisa que certamente acontecerá".

Isto não quer dizer que o homem deva sentar-se de braços cruzados

O homem dentro do qual impera um desejo ardente e cujas impulsões do pensamento são concentradas, não se senta para esperar como espectador indiferente às coisas que vão passar-se; só com detrimento da faculdade que lhe permite prosseguir e perseverar seriamente no seu ideal ele faria isso. O pensamento manifesta-se na ação; quanto mais forte for o pensamento, mais enérgica será a ação.

"Não espereis que coisa alguma venha até vós; levantei-vos e ide à procura dela." E durante todo o tempo, esperareis confiadamente a coisa, obedecendo à vossa ordem.

O "Exito" não pode sem completamente satisfeito de

outra maneira.

TUDO É VOSSO, COM A CONDIÇÃO DE QUE VÓS, MUITO A SÉRIO, QUEIRAIS QUE O SEJA. Refleti nisto. Tudo! Experimentai. Experimentai com seriedade e obtereis. É uma lei poderosa que vos espera.

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DESENVOLVIMENTO DO CARÁTER PELO IMPÉRIO MENTAL

Pela força da sua vontade, o homem pode moldar e remoldar o seu caráter e desenvolver-se como bem lhe parecer. O homem é absolutamente o que quer ser; não há dúvida, pode "refazer-se".

Compreendereis o que isto quer dizer, se vos compenetrardes um instante da verdade de que "todo efeito tem uma causa". Deve-se o bom resultado nos negócios a certas faculdades da alma (ou do espírito), do caráter ou do temperamento. Ora, é só a primeira destas três que realmente existe, pois que as duas outras não são senão efeitos da primeira

E na aquisição dessas qualidades é que está a solução do problema.

Sabeis muito bem quais são as qualidades necessárias: a Energia, a Ambição, a Decisão, a Coragem, a Perseverança, a Paciência, a Prudência; podiam-se acrescentar mais.

Nós somos os criadores dos nossos hábitos, tanto pelo que respeita ao nosso corpo, como pelo que toca à nossa mentalidade. Os traços do nosso caráter são o resultado dos nossos pensamentos habituais. As tendências hereditárias podem facilitar-nos contrair certos hábitos e tornar-nos difícil contrair outros (razão por que nos desenvolvemos na direção em que a resistência é mais fraca), mas, em todo caso, o caráter é o resultado dos costumes contraídos.

Entretanto, temos consciência do fato de que novas sendas seriam muito melhores e de que, uma vez traçadas, também seriam cômodas.

Todos nós sabemos isto. É uma história antiga. Ora, sendo assim, porque é que nos não dispomos a traçar as novas sendas? É porque recuamos perante o esforço. Não temos força de vontade, determinação e perseverança. Reconheço que a tarefa não é fácil, mas enfim, recomendo-vos que penseis na recompensa.

o trabalho mental se faz de duas maneiras e que desempenha duas funções: a Função ativa e a Função passiva.

A Função ativa produz os pensamentos volitivos e originais, enquanto a Função passiva não faz senão o que lhe manda a Função ativa (ou as outras pessoas).

A Função passiva domina-nos, a não ser que saibamos subjugá-la. Contai-lhe diferentes vezes alguma coisa (alguma coisa que queirais fazê-la acreditar), e ela se enfronhará tão depressa no novo ponto de vista, como no antigo. Eis o segredo que permite romper com os velhos hábitos de pensa-mento, a ação, a disposição, o caráter.

A sugestão que é exercida sobre a Função passiva pode ter a sua fonte na vossa própria mentalidade ativa ou na de um dos vossos semelhantes. É esta a explicação de um hábito, quer ele seja bom ou mau.

Os bons resultados são obtidos fortificando a vontade, ou, melhor ainda, fortificando a Função ativa com auxílio da vontade, tornando, por isso, esta função capaz de intervir e de ORDENAR simplesmente à Função passiva que abandone o hábito de pensamento conservado até aí e contraia outro novo.

Quando aplicais o método da auto-sugestão não fazeis, simplesmente, senão comunicar e repetir, sem cessar, à Função passiva o fato de que o novo hábito está contraído (ignorai o antigo!)

O quarto método, o da "Absorção no Pensamento", consiste em vos colocardes continuamente num estado de alma absolutamente passivo e em concentrar o vosso pensamento INTENCIONALMENTE na idéia ou na aceitação mental do fato da existência do novo hábito; - imaginai que sois vós próprio um homem na posse da qualidade desejada. É preciso trazerdes convosco este pensamento, sem cessar, e 'terdes sempre a mesma imagem da vossa imaginação diante dos olhos; cada instante de ócio, da noite ou do dia, deve ser utilizado

em fazer tomar raízes na vossa alma esta idéia.

Num lapso de tempo relativamente curto, a imagem criada pela imaginação torna-se uma coisa real e o pensamento é seguido de perto pela ação.

é a combinação da auto-sugestão e da absorção no pensamento, que se poderia chamar o tratamento ideal para o desenvolvimento do caráter.

Não deveis percorrer esta parte à pressa, sob pretexto de que ela é tão simples. É um segredo que vale riquezas e ao qual não querereis renunciar, nem por todo o ouro do mundo, uma vez que tenhais tomado conhecimento dos serviços que vos prestou.

Quanto ao poder da auto-sugestão, experimentar-lo-eis, repetindo continuamente as palavras: "Não tenho receio", "Tenho a certeza", "Bani todo receio", "Não temo nada", etc.

Estas auto-sugestões devem ser feitas com seriedade, exatamente como se quisésseis sugestionar um outro indivíduo e vos fosse preciso aplicar-vos a vivificá-las em vós.

 

COMO ABSORVER-VOS NO PENSAMENTO

- Escolhei um sítio sossegado e tranqüilo, tão longe quanto possível dos ruídos e do movimento da rua. O fim é afastar de vós toda impressão que poderia distrair-vos e ficardes bem a sós convosco.

- Estendei-vos em posição absolutamente cômoda. Deixai distender todos os músculos, suprimi toda tensão dos pés à cabeça. Respirai profunda e lentamente, e retende o ar, por alguns segundos, nos pulmões, antes de o expirar; continuai a respirar lentamente, até que um sentimento de bem-estar se apodere de vós.

- Concentrai toda a vossa atenção interiormente em vós, excluindo toda impressão do exterior. Exercícios de concentração vos tornarão capaz de fazer isto.

- Quando estiverdes no estado desejado de repouso físico e mental, fixai o vosso pensamento com sossego, firmeza e persistência, nas palavras "sem receio"; fazei de modo que a forma exterior desta locução, por assim dizer, se imprima na vossa alma como um sinete na cera. Abandonai-vos absolutamente ao pensamento desta locução e nos sinais característicos das pessoas que possuem essa qualidade, etc.

V. - Formai de vós próprio uma imagem mental, em que vos representeis como possuindo essa qualidade; desenvolvei este assunto como um sonho; representai-vos como em via de fazer toda casta de coisa em virtude da posse da qualidade; vêde-vos possuindo a qualidade desejada nas vossas relações com os vossos semelhantes, homens ou mulheres. Numa palavra, permiti-vos sonhar agradàvelmente, mas bem desperto, o tema belo de todos os vossos cuidados - a posse da qualidade.

Largai rédeas à imaginação, impedindo-a somente de abandonar o tema, e escolhei as circunstâncias e peripécias dos vossos sonhos, de modo a ser sempre aquele que triunfe. Terminai sempre esses sonhos com uma forte impressão do "Eu existo". Isto aumentar-vos-á a força e a confiança. De fato, vale mais alternar os pensamentos referentes à qualidade com a idéia e o reconhecimento do "Eu existo".

VI - Repeti Estes exercícios tão amiúde quanto possível. Gota dágua em pedra dura, tanto bate até que fura. Os pensamentos sem cessar reiterados, to-mam raízes e crescem ràpidamente. É muito recomendável fazer Estes exercícios antes de adormecer, na cama, e também durante as noites de insônia, se dela sofreis. Se sentis que ides adormecer, não vos debatais contra a sonolência, visto que a impressão com que estais ao adormecer subsistirá no vosso sono e fará o que tem a fazer enquanto dormis.

Não vos atormenteis por causa da qualidade que desejais perder, mas concentrai a vossa atenção na qualidade contrária; a positiva desarmará a negativa. Não desanimeis se os resultados se não revelam tão depressa como desejais. CERTAMENTE os obtereis. Tudo o que vos falta são exercícios SEM CESSAR REITERADOS.

Como o sistema muscular, a alma pode ser desenvolvida por exercícios incessantemente repetidos.

Sois senhor de vós. Fazei o que quiserdes.

 

A ARTE DA CONCENTRAÇÃO

"Concentrar - reunir num centro".

A arte de poder concentrar toda a sua atenção e todas as suas forças mentais num pensamento ou trabalho, é uma faculdade das mais preciosas para o homem. Todos nós conhecemos as inapreciáveis vantagens que oferece o método de trabalhar, quando se está "de alma e coração" ao trabalho, e a regra de ouro: "Fazei uma coisa cada vez, mas bem feita".

Sabemos que a mais simples obra é muito melhor executada se nos damos ao trabalho de combinar o pensamento concentrado com o esforço.

Os trabalhadores diferem todos uns dos outros num ponto capital, na qualidade de pensamento concentrado com que acompanham o seu trabalho.

o interesse que o trabalho inspira ao homem e o grau com que este faz compartilhar nela o seu intelecto, são resultados diretos do exercício da concentração pela força da Vontade. O homem que aplica a concentração nas circunstâncias da vida de todos os dias, exclui todas as impressões que podem distraí-lo e consagra a melhor parte da sua força-pensamento ao seu trabalho; esse trabalho será melhor, qualquer que seja a ocupação do indivíduo, quer ele seja jornaleiro, arquiteto, empregado de escritório, viajante, poeta, pintor ou banqueiro. Todo homem que "triunfou", aplicou a arte da concentração. Talvez sem dar por isso, mas, enfim, aplicou-a. E mais do que isso: - TODO HOMEM QUE DESENVOLVER A SUA FACULDADE DE CONCENTRAÇÃO, TRIUNFARA. Experimentai e convencer-vos-eis.

Se sois um homem de concentração, o capital se apressará a aproveitar-se dos vossos serviços ou comprar-vos mercadorias. Tendes compreendido? Certamente que sim.

Pois então deixai-vos de quebrar a cabeça a propósito de todas as circunstâncias secundárias e metei  mãos à obra com solicitude. Metei mãos à obra e traçai-vos um caminho.

Trabalhai para vos livrardes das garras da pobreza e da desgraça. E SEM DEMORA!

O homem que conhece a arte de concentrar-se possui um meio eficaz contra o mau humor. Como? De um modo muito simples: excluindo as idéias desagradáveis e concentrando o pensamento num assunto alegre. E não digais que não podeis.

Experimentemos; tomai um lápis e fazei por apará-lo irrepreensivelmente. Fazei, agora, por concentrar toda a vossa atenção nesse trabalho, banindo qualquer outro pensamento; ponde toda a vossa energia e todo o vosso pensamento ao serviço que vos impusestes. Nesse instante, não viveis senão para fazer uma ponta no lápis. Muito bem; e que tal vai a obra? Com muita dificuldade, não é assim? Pois é exatamente o que eu pensava. Deveis fazer o exercício, amigo.

A concentração permi-te-vos focalizar a vossa atenção, o vosso pensamento e a vossa energia para uma dada coisa, obtendo desta maneira brilhantes resultados.

Os raios do sol, concentrados numa lente, desenvolvem um calor muito maior do que os raios diretos dessa mesma fonte de calor e de luz. É o caso da atenção.

O homem que tem a felicidade da Concentração dirige a sua atenção e a sua força-pensamento para um só e único objeto, resultando disso, indubitàvelmente, que toda ação, quer seja voluntária ou involuntária, é dirigida para esse objeto e atinge-o diretamente.

Já disse, num capítulo precedente, que o homem pode obter tudo o que quer, contanto que o DESEJE ardentemente. Se concentrar as energias que estão em si numa coisa, excluindo todo outro pensamento, essa força concentrada e condensada deve trazer-lhe o êxito.

"Façais o que fizerdes, fazei-o com todas as vossas forças". "Fazei uma só coisa cada vez, mas bem feita".

Concentrando o pensamento, aumentais o seu poder.

Suponhamos que estais completamente esgotado por algum esforço mental ou físico e que vos vedes obrigado a descansar. Se vos deitardes, o pensamento que vos ocupou virá tomar-vos o sono, se houver sono, e tornar todo o repouso impossível.

Segundo a teoria geralmente aceita, cada pensamento exige um esforço e põe em atividade um certo número de células do cérebro, ao passo que, durante esse esforço, as outras células estão em repouso. Posto isto, fàcilmente compreendereis que, quando um grupo de células do cérebro foi esgotado por um esforço e um trabalho excessivo, a única maneira por que se pode conceder-lhe um repouso absoluto é concentrar o pensamento num ponto completamente diferente, privando, assim, de todo trabalho às células que acabais de esgotar e que ainda vibram, por causa da excitação produzida pela energia da força motora. Concentrando sobre o NOVO pensamento, as velhas células são dispensadas de todo trabalho e gozam o bem merecido repouso. Essas células estão a pedir trabalho e procurarão voltar à sua tarefa contra vossa vontade; mas se em vós desenvolvestes a força de concentração necessária, ser-vos-á fácil chamá-las à ordem.

Dirigir o foco da atenção para um só e único pensamento ou ação.

 

A PRATICA DA CONCENTRAÇÃO

A. - A condição principal para adquirir a faculdade da concentração é a faculdade de excluir todo pensamento, todo ruído e toda percepção visual estranhos ao assunto; é ter dominação sobre o corpo e o espírito e este, por sua vez, à vontade. A vontade é, em si mesma, assaz forte, mas é a alma que tem neces-sidade de ser fortificada; e este resultado obtém-se colocando-se sob a influencia direta da vontade. A alma fortificada pela vontade torna-se um poderoso aparelho de percepção, que projetará com muito mais força as vibrações do pensamento do que sem essa influência da vontade; e as próprias vibrações terão muito mais poder, oferecendo resultados muito mais importantes.

O primeiro exercício que se deve executar consiste em conquistar a dominação sobre os movimentos musculares. Isto parecerá, à primeira vista, muito simples, mas algumas experiências em breve vos convencerão do contrário e do fato de que ainda vos falta aprender muito.

Al. - Mantende-vos em imobilidade. Isso está longe de ser fácil. Abster-se de todo movimento muscular involuntário porá a vossa faculdade de concentração em rude prova; porém, à força de exercício, depressa chegareis a manter-vos imóvel, sem um movimento muscular, durante um quarto de hora ou até mais.

Acomodai-vos numa cadeira de braços, muito cômoda; ponde-vos à vontade e "distendei-vos" inteiramente. Fazei por vos manterdes nesta posição, abso-lutamente cômoda, durante cinco minutos. Repeti o exercício até que o executeis sem custo. Depois, prolongai o tempo

deveis estar absolutamente "frouxo". Este estado de "frouxidão" será de grande importância para repousardes depois de um esforço físico considerável.

A2. - Tomai assento numa cadeira, endireitai o tronco, erguei a cabeça e o queixo para a frente e os ombros para trás. Levantai o braço direito à altura do ombro e no prolongamento deste. Voltai a cabeça fixai o olhar na vossa mão, tendo o braço imóvel durante um minuto. Repeti o exercício com o braço esquerdo. Quando puderdes executar este exercício e que o braço se mantenha em imobilidade perfeita, então prolongai o tempo até dois minutos, em seguida até três, e assim por diante, até. cinco. A palma da mão deve estar voltada para baixo,

A3. - Enchei de água um copo dos de vinho, apertai o copo entre os dedos da mão direita e estendei para a frente o braço direito. Fixai o olhar no copo

fazei por manter o braço numa imobilidade tão perfeita que a superfície da água se conserve perfeitamente quieta. Começai por praticar um minuto, e ide aumentando, sucessivamente, até cinco minutos. Exercitai alternadamente o braço direito e o braço esquerdo.

A4. - Aplicai-vos a adquirir uma atitude uma maneira de vos apresentar antes confiante do que sobre excitado e nervoso. Não deveis, tocar com os dedos nas mesas vidraças. Esses atos são outros tantos sinais de falta de império mental. Combatei todo o costume de movimentos rápidos ou sacudidos que possam tornar-se uma segunda natureza. Isso ser-vos-á fácil "se o tiverdes em pensa- mento" e praticardes a concentração. Habituai-vos a suportar com igualdade de humor e com serenidade os ruídos, tais como a queda de um livro ou de um outro objeto, ou o bater de portas, que, em outro tempo, vos causaria sobressalto. Numa palavra: dominai-vos. Os exercícios acima indicados serão poderosos auxiliares para alcançardes os vossos fins.

B. - Os exercícios supramencionados vos foram dados para desenvolver em vós a arte da dominação dos movimentos musculares involuntários, submetendo, assim, o vosso corpo pelas vossas funções voluntárias. Os exercícios seguintes servirão para vos tomar capaz de sujeitar os vossos movimentos musculares voluntários à dominação direta da vontade; ou, por outras palavras, Estes exercícios desenvolvem as faculdades mentais, de maneira a torná-las capazes de produzir movimentos musculares voluntários.

B1. - Sentai-vos a uma mesa e fechai as mãos com os polegares dobrados debaixo dos outros dedos; apoiai as mãos na mesa diante de vós, bem na vossa frente, a todo o comprimento dos braços.

Fixai o olhar numa delas, durante alguns minutos, e depois soltai lentamente o polegar, concentrando toda a atenção nessa ação, como se ela fosse da maior importância. Em seguida, soltai lentamente o índex, depois o médio e assim sucessivamente até que a mão esteja aberta. Recomeçai, depois, a ação em sentido inverso; dobrai primeiro o dedo mínimo e continuai até que os dedos hajam retomado a sua primeira posição e o polegar dobrado sobre eles.

Fazei o mesmo exercício com a mão esquerda. Repeti-o cinco vezes por sessão e aumentai até dez vezes.

Este exercício há de cansar-vos, mas é-vos preciso perseverar nele, visto que é da maior importância para vós, desenvolvendo e concentrando a vossa atenção num exercício monótono e insignificante. Não descureis de concentrar toda a vossa atenção no movimento dos dedos. É essencial. Se o descurardes, o exercício perderá toda a sua importância.

B2 - Juntai as mãos, deixando livres os polegares. Girai lentamente com os polegares ora num, ora noutro sentido. Pensai em concentrar continuamente a atenção numa das extremidades dos polegares.

B3 - Assentai a mão direita sobre o joelho, com o polegar e os demais dedos dobrados, exceto o índex, que deve estar estendido. Movei lentamente esse índex da direita para a esquerda e da esquerda para a direita, concentrando bem a atenção na extremidade do dedo.

Podeis aumentar indefinidamente o número destes exercícios e ainda de outros de igual categoria que a imaginação vos inculque.

O essencial é que o exercício consista num movimento muscular ordinário, familiar e monótono, e que a atenção SEJA FORÇADA a concentrar-se e conservar-se concentrada na parte móvel do corpo. A vossa atenção revoltar-se-á, por todas as maneiras, por se subtrair a esse domínio. É aí que o exercício se torna necessário e que é preciso forçar a atenção a fazer o que lhe cumpre até o final, impedindo-a de vagabundar por um domínio mais atraente. Imaginai que sois um mestre-escola severo e que a vossa atenção está dirigida a um discípulo rebelde a quem o livro aborrece e que não faz senão espreitar à socapa as coisas mais atraentes que se vêem da janela.

O vosso dever é obrigar o discípulo a olhar para o seu livro, porque isso é para seu bem, embora ele ainda nada entenda de leitura.

Em breve vereis que exerceis um império muito mais absoluto nos vossos movimentos escolares, no vosso procedimento e na vossa atitude, e tereis ainda ocasião de observar que a vossa faculdade de concentração e atenção aos vossos trabalhos diários está muito mais desenvolvida, sendo esta circunstância do maior interesse para vós.

C. - Os exercícios desta categoria têm por fim ajudar-vos a concentrar a atenção em algum objeto material. Tomai um objeto absolutamente sem interesse, por exemplo, um lápis, e concentrai nele a atenção por cinco minutos. Olhai para ele e pensai nele, virai-o e revirai-o nos dedos, examinando-o; pensai no seu uso, no seu fim, na sua matéria-prima e na sua manufatura. Não penseis em mais nada senão nesse lápis. Imaginai que o fim da vossa vida é estudá-lo e que nada mais existe, no mundo, senão vós e ele; que não há, no mundo, mais do que duas coisas; vós e o lápis. Não consintais que a vossa atenção deixe de examinar o lápis; recordai-lhe o seu dever. Em breve, vereis que a vossa atenção é uma criatura rebelde, porém não lhe permitireis fazer o que lhe apetece, zombando da vossa vontade. Enfastiá-la-eis além das medidas; mas como é para seu bem, insistireis. Quando essa atenção rebelde houver sido vencida, tereis alcançado uma vitória muito maior do que o imaginais agora. Muitas vezes, na vida, a tarefa que vos impuserdes exigirá a vossa atenção; então ser-me-eis reconhecido por vos haver exortado a este exercício.

O exercício pode ser variado todos os dias, mas a escolha deve sempre recair numa coisa sem interesse familiar, como objeto da vossa atenção concentrada. Não escolhais um objeto interessante, porque, nesse caso, a concentração não exige nenhum esforço. Deveis escolher alguma coisa que "dê que fazer" à vossa atenção. Quanto mais despido de importância for o objeto, mais considerável será o esforço e mais importante o exercício. Este exercício parece arrastar consigo a dificuldade seguinte: gastareis dentro em pouco

material de experiência que tiverdes à mão, visto que a concentração contínua da atenção sobre um objeto banal forçará esta, por instinto de defesa, a interessar-se pelos objetos nos quais está concentrada. Este perigo, porém, não passa de imaginário, visto que, quando houverdes chegado a tal ponto, não tereis mais necessidade de praticar Estes exercícios, o que será um sinal de que estais apto para concentrar a atenção em toda

qualquer coisa.

Podeis tirar proveito muito maior dos exercícios indicados nos capítulos precedentes, agora que conheceis as vantagens que a concentração oferece.

Ser-vos-á mais fácil "guardar o pensamento presente ao espírito", dar mais força às vossas sugestões e à projeção das vibrações mentais. O desenvolvimento do vosso olhar entrará numa fase nova, assim como os exercícios da Volição telepática, etc. Sereis capaz de vos curar de maus hábitos e contrair bons. Numa palavra: a assimilação da faculdade de concentração permitir-vos-á fazer as coisas melhor que outrora. Tereis adquirido um poder que vos fará senhor, em vez de escravo das vossas inclinações.

O homem que se venceu a si próprio não tem dificuldade nenhuma em exercer a sua influência em outra pessoa.

Ensaiai a vossa força de vontade em vós mesmo, de diferentes maneiras, até que estejais certo do império sobre vós. Não vos contenteis com menos. Quando NISTO houverdes triunfado, tereis o império sobre os vossos semelhantes.

todos possuem DENTRO DE SI a verdade e essa manifestar-se-á quando for tempo, desenvolvendo-se, tal como uma flor, gradual e naturalmente. O reconhecimento do "Eu Sou" traz a sua recompensa consigo mesmo. Prossegui o vosso caminho na vida, séria e serenamente. A precipitação não é sinônimo de rapidez. A excitação e a energia são duas coisas diferentes. O ruído e a força não são idênticos. O homem tranquilo, sério, perseverante, atingirá o seu fim muito mais rapidamente do que o que possui as qualidades contrárias. A confiança, a tranquila expectativa, o Desejo ardente e calmo, eis a força dinâmica, tripla e poderosa, que dará a solução de muitos problemas, querendo a humanidade reconhecê-la. O sábio serve-se de coisas que o tolo desdenha. A pedra rejeitada pelos construtores foi posta por fundamento no templo.

Caminhai para diante, forte nas vossas resoluções, forte nas forças novamente adquiridas. Cumpri o vosso dever, primeiro para convosco' e, em seguida, para com os outros homens. Não enganeis o vosso semelhante, nem tampouco vos deixeis enganar por ele. Não provoqueis rixas, mas não vos deixeis espancar por ninguém.

Mas não consintais que o ódio se vos aninhe no peito. Correi mundo, com a graça de Deus no coração, e nas mãos um bom chicote. Não useis o chicote como arma ofensiva - isso nunca! - mas conservai-o para o caso de ser preciso.

O cão que mantém uma atitude serena e sossegada, quase que não corre risco nenhum de travar conhecimento com as botas do transeunte; ao passo que o cão de guarda, que se arrasta de rabo entre as pernas, oferecendo assim um ponto de ataque, corre grande risco de apanhar o seu pontapé - e, apanhando-o RECEBE AQUILO COM QUE CONTAVA. Ora, o que acontece com o cão, acontece também com o homem.

Entrai no silêncio - e uma nova claridade vos deslumbrará os olhos. "Batei e abrir-se-vos-á." "Pedi e recebereis.»

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